sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Palavras que devem ir com o vento!

                             
Então eu sinto um arrepio bobo, uma coisa que passa pelas minhas costas e chega na nuca... E quando você me olha, daquele jeito de quem não quer nada mas ao mesmo tempo quer tudo, ao mesmo tempo quer sair daquele lugar, onde só fiquem nós dois.
Chego a ver nos teus olhos, um fogo consumidor, descontrolado. Mas existe em mim um receio de estar vivendo mentiras e desejando mais que posso alcançar!
Ah, essa vontade... De ter algo proibido, de estar contigo e não poder falar ali o quanto eu te desejo! Uma coisa insana, um pensamento fértil.
Uma coisa que não existe em minha alma, não existe no meu coração, somente no meu corpo!
Por que? Por que meu Deus.
Olhares, flertes, pensamentos que não posso deixar escapar, que apenas sinto, que apenas imagino!
Uma prisão psicológica, uma hipnose da qual eu não consigo me libertar.
Algo que não me traz inspiração, que não me traz paixão... É algo que apenas me traz fantasias, que não posso realizar.
Que me lembra de sonhos, que me lembra de épocas... 
Insanidade é o que traduz esse sentimento, insanidade e desejo!





 

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